Mostrando postagens com marcador COMIDINHAS!. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador COMIDINHAS!. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Pavê de Doce de Leite e Coco Com Ingredientes Canadenses, Será?

Pavê de Leite Condensado Cozido e Coco em Flocos

Fomos convidados para passar o dia de ação de graças com uma família canadense, essa é o principal feriado aqui no Canadá e eu quis fazer uma sobremesa que sempre faço lá em casa e todo mundo gosta: Pavê de Leite Condensado Cozido e Coco em Flocos.

Parecia algo muito simples de fazer lá no Brasil, mas por aqui nem tanto: foi preciso encontrar ingredientes similares ao que eu usava e tentar adaptar ao que tinha disponível aqui. 
Aqui em Victória existem dois supermercados Walmart e eu fui conhecer o de Langford e já aproveitei para comprar os ingredientes lá. O que eu não sabia é que essa unidade do Walmart era muito diferente do outro que eu estava acostumada ir, menos opções de produtos em geral e não conta com a sessão internacional onde encontramos produtos típicos de vários países. 
Levando em conta que aquela passadinha básica de carro no supermercado que era lá em Campo Grande, para mim aqui em Victoria virou um evento:  
- Optamos por não ter carro aqui, então são dois ônibus para ir e claro, outros dois para voltar.
- Por aqui a briga com as sacolas plásticas é grande, então cada um leva sua sacola seja lá para onde for shopping, supermercado ou feira e eu já me adaptei e tenho duas reforçadas e mais o carrinho de feira para compras maiores.
- Aqui outono e inverno é chuvoso, há duas semanas chove todos os dias, então como não existe a história de "esperar essa chuva passar", até o carrinho ganha capa de chuva se precisar...hahaha. 
- Levando tudo isso em conta, procurar outro supermercado nessa noite era impossível, me virei com o que tinha lá...e já adianto que deu certo!



Então vamos lá...
- Não tinha creme de leite (no outro walmart tem em latinhas pequenas, metade do tamanho do Brasil), então o mais próximo foi o 'table cream', que é ralinho como o leite e tem 18% de gordura.
- Depois de muito perrengue com leite evaporado em latinha descobri que tem sim leite condensado, uma ou duas marcas disponíveis sempre tem. 

- Biscoito Maria ou nosso 'maisena' foi substituído por biscoito de 'arrowroot' (araruta) que era o mais próximo que tinha lá...na hora de umedecer não ficou macio como o Maria, mesmo aquecendo o leite e esperando mais tempo.
- Não tem panela de pressão, então como cozinhar o leite condensado? Simples em panela comum por uma hora e meia...ficou cozido e firme, mas se fosse para o ponto de corte teria que cozinhar por mais meia hora, no minimo.

- Coco ralado não achei em lugar algum, mas tem coco em flocos...que fica mais saboroso ainda.

**A quantidade de ingredientes varia conforme o tamanho da tigela que você vai usar e eu usei dois refratários pequenos. 

Modo de preparo:

- Depois de cozinhar o leite condensado (esperar esfriar antes de abrir, sempre) misturar com o creme de leite e coco ralado até formar uma mistura uniforme. Usei duas latas de leite condensado, 300 gramas de coco em flocos e 400 ml de 'table cream'.
- Despejei uma concha dessa mistura no fundo da tigela.
- Umedeci os biscoitos no leite (pode adicionar gotinhas de baunilha) e 'forrei' a tigela.
- Fui intercalando uma camada da misturinha e uma camada de biscoito e por último além da misturinha coloquei bastante coco em flocos reidratado (com mistura de leite e table milk).


A receita foi um sucesso no jantar de ação de graças, todos provaram e aprovaram, apesar de ser uma receita bem 'docinha' e por aqui, na família pelo menos, percebo que sobremesas têm mais frutas e quase nada de açúcar. 

**Resumindo: É possível fazer pavê de doce de leite e coco aqui sim!**


quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Vivendo no CANADÁ: Salada de Cogumelos Negros, Fácil!

Salada de cogumelos negros rápida!
 Vivendo aqui no Canadá, tenho aprendido e me adaptado a várias situações, principalmente em relação a alimentação e na última compra de supermercado trouxe, sem querer, cogumelos negros desidratados ao invés de cogumelos brancos...e agora? Fui testar e gostei do resultado.

No Brasil sempre preferi vegetais frescos, já aqui, por uma série de fatores tenho usado alguns congelados como a seleta de legumes por exemplo, rápido e prático para aqueles dias de mais pressa e menos tempo.

Primeiro cozinhei os vegetais por 3 minutos (já vem pré cozidos) e fiz o branqueamento, ou seja, resfriei rapidamente para ajudar a manter as propriedades nutricionais.

Cogumelos negros desidratados
Depois hidratei os cogumelos secos com água fervente e deixei descansando por 5 minutos, escorri e refoguei em uma colher de manteiga (ou margarina).



Misturei com os vegetais cozidos e temperei com sal, pimenta do reino e orégano.

Fácil e saboroso para aqueles dias corridos!

quinta-feira, 28 de março de 2019

Sobrou Pão Francês: Bruschettas!

Bruschettas simples - Imagem: Geise Machulek




Sobrou pão amanhecido? Ótimo!

Para casa com crianças ou adolescentes: Excelente para o lanchinho da tarde.
Existem inúmeras variações de bruschettas, receitas para todos os gostos, mas essa aqui é beeem simples e faço aqui em casa e é sucesso sempre.

Ingredientes:

- Pão francês amanhecido, cortado em rodelas médias
- Azeite de oliva
- Tomate rasteiro cortado em fatias finas
_ Muçarela/mussarela em fatias do tamanho do pão
_ Orégano e sal a gosto

Arrume as fatias de pão em uma assadeira, espalhe um 'fio' de azeite de oliva em cada uma e adicione a fatia de tomate, uma pitada de sal e cubra com a muçarela/muzarela e salpique o orégano.
Leve ao forno médio por 14 minutos ou até dourar ao seu gosto.

quarta-feira, 20 de março de 2019

Que Tal Um Chá Revigorante: Alecrim com Canela, humm!

Chá de Alecrim com canela - Imagem: Geise Machulek


Chá revigorante que pode ser servido bem quentinho naqueles dias chuvosos ou de inverno e que vai muito bem se servido gelado num dia de calor escaldante: Alecrim com canela.

Modo de preparo:

-Um punhado (a gosto) de alecrim seco (vendido em saquinho na sessão de temperos)
-Um punhado (a gosto) de canela em pau;

Tostar levemente o alecrim na panela e despejar 1 litro de água e a canela.

Aguarde até ferver, desligue o fogo e tampe e deixe descansar por alguns minutos.
*Eu prefiro chá sem açúcar sempre, mas pode acrescentar açúcar ou adoçante se preferir.
Coe e guarde na geladeira.
Sabor e aroma deliciosos, experimente!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Gelatina Com Uva Passa, hum!

Sobremesa fácil, natural e deliciosa para aqueles dias de calor. Gelatina de uva com uva passa. Passas são naturalmente adocicadas e uma excelente fonte de fibras.


Gelatina com uva passa - Imagem: Geise Machulek

Gelatina com uva passa - Imagem: Geise Machulek

Modo de Preparo:

1 - Versão para quem quer ou precisa evitar corantes e açúcar:

Use a gelatina incolor, sem sabor (prepare conforme instruções da embalagem) e após dissolver na água quente substitua uma parte da água por suco de uva natural.
Pode usar adoçante se preferir.

2 - Versão Tradicional com gelatina de caixinha:

Use a gelatina de caixinha tradicional sabor uva, ou a versão sem açúcar (diet), de acordo com sua preferência (prepare conforme instruções da embalagem).
*Lembrando que essa versão com gelatina de caixinha contêm corantes e conservantes e dose extra de açúcar (que devem ser evitados para quem busca uma alimentação saudável).

Agora basta colocar uma porção (a gosto) de uva passa no fundo do recipiente escolhido, acrescentar a gelatina já dissolvida e levar para a geladeira. Eu prefiro potinhos individuais com tampa.

Vai bem a qualquer hora! Principalmente quando bater aquela fome fora de hora! 

**Para quem quer ou precisa evitar corantes e açúcar, a primeira opção é mais indicada sem dúvida.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

PANCs, Capim Limão...Feira de orgânicos em Campo Grande, MS



Capim limão. Crista de galo e ervas aromáticas - Imagem: Geise Machulek


PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais), capim limão para um chá relaxante, ramalhete de ervas  aromáticas, tudo isso e muito mais tem na feira de orgânicos da praça do Rádio.

As florzinhas lindas tem o nome de crista de galo e ficam deliciosas refogadas (com as folhas e talos), ou num omelete por exemplo. 
O capim limão também conhecido como capim cidreira se transforma num poderoso chá com propriedades calmantes e digestivas.  
As ervas aromáticas ai da foto são o alecrim, manjericão e orégano.

Mas tem que chegar cedo, hoje eu cheguei as 8:30 e alguns já estavam começando a desmontar e recolher as tendas, o que não atrapalhou minhas compras, contudo, muitos vegetais já tinham acabado.

Praça do Rádio Clube na av. Afonso Pena, Campo Grande, MS
Quarta feira das 5:00 - 9:00.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Como Fazer Horta de Temperos Para a Cozinha

Eu amo temperos frescos. 
Dá para ter uma pequena horta de temperos na cozinha gastando pouco.

Ervas aromáticas em vasinhos - Imagem: Geise Machulek

Então como eu fiz uma horta de temperos para a cozinha?

- Eu usei vasinhos de cerâmica, alguns já tinha e outros eu comprei. 
- Depois passei uma camada de tinta preta que já tinha sobrando em casa (essa era tinta esmalte): por dentro do vaso para impermeabilizar e ajudar a manter a umidade  e por fora só um retângulo para poder escrever o nome de cada tempero.
- Coloquei primeiro uma camada de pedriscos (para ajudar a drenar a água e não matar a plantinha afogada), depois a terra preta.-Comprei as mudinhas em um hipermercado e transferi do vasinho plástico para os vasos de cerâmica.
- Escrevi o nome de cada um com giz de lousa comum. 

Importante: Essa cozinha é a da varanda, a que mais uso, então o balcão ao lado do fogão pega o sol da manhã e recebe bastante ventilação uma vez que ali não tem janela, só um toldo que fecho só quando chove. Garanta que seu temperinho vá receber luz e ventilação suficiente. Rego dia sim, dia não, pouca água.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

"Lasanha" de Macarrão Ninho Fácil

Um prato que costumo fazer de tempos em tempos para o almoço de domingo, todo mundo que curte lasanha por aqui, também ama esse prato. Mas vamos deixar bem claro, NÃO é lasanha né? É só uma referência.

"Lasanha" de Macarrão Ninho Fácil:

Ingredientes:

- 1 Pacote de macarrão tipo ninho
- Calabresa picada e frita (praticamente na própria gordura, até dourar)
- Requeijão cremoso ou catupiry
- Molho de sua preferência (Eu usei molho de tomate refogado com alho, cebola, orégano e cheiro verde e por último acrescentei 1 lata de creme de leite) 
-Muçarela para cobrir

Modo de Preparo:

*O molho deve estar quente e em quantidade suficiente para cobrir quase todo macarrão. 

Colocar o molho na assadeira e arrumar os ninho com distância de um ou dois dedos. Colocar primeiro o catupiry (melhor montagem é nessa ordem, porque na hora de fotografar coloquei a calabresa antes e deu um trabalhinho colocar o catupiry depois), depois a calabresa arrumadinha em cada ninho e por último cobrir com muçarela e polvilhar orégano.
Cobrir com 'papel' alumínio e levar ao forno entre 25 e 40 minutos, dependendo do seu forno. Retirar o alumínio e voltar ao forno até dourar.

Sirva com batata palha e salada de folhas (por aqui não fazemos refeição alguma sem salada ou frutas, mas sirva de acordo com sua preferência porque fica bom de qualquer maneira).







sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Vegetais Assados, Fácil!

Antes de ir ao forno

Depois de assados
Uma maneira simples e deliciosa de consumir vegetais é assados ao forno, temperados e crocantes.
O colorido é maravilhoso. Por aqui não escolho muito, uso o que tem na geladeira (fazemos compra semanal de vegetais, os mais frescos possíveis).

Modo de Preparo:

Nessa foto tem vagem, repolho roxo, pimenta de cheiro, pimentão, berinjela, alho poró, cebola e tomate temperados com azeite de oliva, sal e chimichurri (tempero tradicional argentino e uruguaio, esse eu trouxe um pacotão da Argentina). 
Coloco numa forma untada (a gosto) e levo forno alto ou médio de 30-40 minutos, misturando de vez em quando para não queimar.

É uma excelente maneira de consumir mais hortaliças e legumes, sem dúvida, mas o melhor é usar o que já tem na geladeira, ou programar-se já no dia da feira da semana.

Bon Appetit!! 


sábado, 24 de novembro de 2018

Almondegas Sem Carne? Oi, Como Assim?


Falsa almôndega cm queijo ao forno

Almondegas com molho vermelho e queijo, saindo do forno...só que não!
São bolinhas de PVT, proteína vegetal texturizada, nesse caso de soja.

Modo de preparo:

Colocar a PVT na quantidade desejada em um recipiente e adicionar  água fervendo até cobri-las. Esperar hidratar por 5- 10 minutos e escorrer nuna peneira.
Refogar (como se faz com a carne normalmente), eu refogo com alho, cebola, sal e cheiro verde. Ppdendo adicionar  molho de tomate pronto ou caseiro. Coloco tudo num refratario, polvilho queijo ralado e levo ao forno para gratinar. 
Fica uma delícia!

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Bolo de Banana Fácil com Receita de Massa Coringa, hummm!


                                     





O bolo preferido do Cau, meu caçula:

Ingredientes da Cobertura de Banana Caramelizada
- 10 bananas nanica (depende do tamanho da banana e da forma/assadeira)
- 1 1/2 xícara de açúcar cristal

Coloque o açúcar na forma leve ao fogo médio até o ponto de caramelo dourado, mexendo com a colher até derreter tudo (cuidado! risco de queimaduras!)
Deixe esfriar um pouco e arrume as bananas da maneira que preferir, lado a lado até cobrir todo o fundo da assadeira e também as laterais. Reserve.

Ingredientes da Massa:
- 3 ovos
- 2 xícaras de açúcar cristal
- 2 colheres de sopa rasa de margarina
- 1 1/2 xícara de leite
- 3 xícaras de farinha de trigo
- 2 colheres de sopa de fermento em pó

Bater as claras em ponto de neve separadamente e reservar em geladeira.
Na batedeira bater primeiro o açúcar com a margarina e as gemas, depois acrescentar o leite e bater até misturar bem e por último acrescentar o trigo. Misturar delicadamente com a colher o fermento em pó e por último as claras em neve. Despejar sobre a assadeira já com as bananas e o caramelo e
assar em forno médio/baixo por aproximadamente 45 minutos ou até dourar a parte de cima, dependendo do forno.


*Chamo essa massa de coringa porque pode ser usada em várias receitas e por aqui, há 25 anos sempre deu certo, massa fofa delícia, sem medo de dar errado.

Kiwi na Salada?




Em dias quentes uma salada é sempre bem vinda. Por aqui consumimos muito! Hummm!!

Na verdade não tem nada muito planejado, combinamos o que tem na geladeira com o que tem na fruteira e pronto. O planejamento fica por conta de buscar os vegetais na feira orgânica e o restante numa quitanda que tem bastante hidropônicos e itens direto dos pequenos produtores locais.

Tem gente que não curte misturar frutinhas com legumes, folhas e hortaliças em geral, mas além de refrescar os dias mais quentes, fornecem uma boa quantidade de fibras, importante para o trato gastrointestinal e de quebra ainda são ricas em vitaminas e minerais.

Essa saladinha ai tem:

- Alface crespa
- Alface roxa
-Tomatinho cereja inteiro
-Kiwi descascado e cortado em rodelas

Lembrando: Todos os vegetais que consumimos crus precisam ser higienizados com umas solução de uma colher de sopa de hipoclorito para cada litro de água.
Deixar de molho por 15 minutos escorrer bem e enxaguar muito bem e/ou deixar de molho uns minutinhos mais só com água.

Por aqui não abro mão de um secador de folhas. Por que? Simples mantem as folhas frescas por muito mais tempo. Quando trago os vegetais da rua já faço o processo: Depois de higienizar e enxaguar, passo pelo secador de vegetais (centrifuga como também é conhecida) e armazeno em potes com tampa. Aí fica bem fácil montar a salada durante a semana. ;)
Garanto: Depois que você se acostumar nunca mais vai querer guardar suas folhas naquele saquinho úmido do jeitinho que vem do supermercado.

Experimente!

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Iogurte Natural Caseiro









Iogurte Natural com Castanhas


Iogurte Natural



 Que tal preparar seu próprio iogurte? 

Livre de conservantes, corantes e demais aditivos, é um excelente alimento probiótico e fácil de preparar. 

Basta misturar, em uma jarra com tampa, 1 potinho de iogurte natural em um litro de leite (pasteurizado) morno. Deixar descansar em temperatura ambiente por 24 horas e depois guardar na geladeira. 

Esse ai acrescentei castanhas e aveia. Pode adoçar se preferir, acrescentar frutas frescas ou secas.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Salada de Brócolis com Frango Grelhado e Amendoim






Que tal uma refeição fácil e rápida de preparar e deliciosamente saudável?

Você vai precisar de:

- 3 filés de frango cortados em tiras e temperados com sal, pimenta do reino, limão e alho e pitadas de urucum (coloral) a gosto
- 1 brócolis pequeno cozido ao vapor (cortar e separar os pedunculos florais, ou seja as flores com os talos 😉)
-2 maças médias com cascas, picadas em cubos 
-Cheiro verde picado (cebolinha e salsa)
- Amendoim torrado e levemente socado (com ou sem pele, a gosto)

Comece grelhando o frango até dourar, junte o brócolis, a maça e o cheiro verdee misture bem. Desligue o fogo. Coloque em uma travessa, regue com azeite e sal se achar necessário e por último salpique o amendoim.

Bon Appétit! 🌸

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Onde Encontrar Vegetais Orgânicos em Campo Grande MS

Vegetais Orgânicos da feira do Rádio em Campo Grande - Foto: Geise Machulek
Curte alimentos orgânicos ou agroecológicos? 

Esses eu trouxe hoje lá da Feira de Orgânicos da Praça do Rádio Clube, também conhecida como Praça da República.

Vegetais frescos e livres de agrotóxicos, toda quarta feira das 06:00 às 9:00 da manhã. Prestigie você também! 

Cooperativa de produtores e agricultura familiar. 

 Eu apoio essa ideia!

Feira de Orgânicos de Campo Grande, Avenida Afonso Pena entre a ruas Padre João Crippa e Pedro Celestino.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Chega de Agrotóxicos! Conselho Federal de Nutricionistas

Conselho Federal de Nutricionistas - CFN




A operação para afrouxar ainda mais a lei de agrotóxicos no Brasil, na contramão do mundo

(Texto publicado na integra do site Conselho Federal de Nutricionistas)


Projeto aprovado em comissão especial da Câmara prevê esconder o termo agrotóxico de produtos e dá mais poder para Ministério da Agricultura para deliberar sobre substâncias permitidas
O Brasil é conhecido por ser bastante permissivo com relação aos agrotóxicos, os pesticidas usados na agricultura para conter pragas nas plantações. Muitos deles são proibidos na Europa e nos Estados Unidos por estarem relacionados ao câncer e doenças genéticas, mas aqui estão liberados. Um projeto de lei, de número 6299/02 e apelidado de PL do Veneno por organizações e ativistas contrários a ele, tem como objetivo afrouxar ainda mais as normas que regulam o uso dessas substâncias no país. Ele vem sendo patrocinado pela bancada ruralista no Congresso, cujo expoente máximo é o atual ministro da Agricultura Blairo Maggi, um dos maiores produtores rurais do Mato Grosso e autor do plano em 2002, quando ainda era senador. Uma comissão especial da Câmara formada por 26 deputados — entre os quais 20 formam parte da Frente Parlamentar Mista da Agropecuária (FPA) — aprovou, na segunda-feira do dia 25 de junho, o texto final das mudanças, que agora devem passar pelo plenário da Casa e depois voltar para o Senado. Defensores da medida argumentam que elas modernizam e conferem eficiência ao setor da agricultura, enquanto seus opositores dizem que serão prejudiciais à saúde da população.
Durante sua tramitação, o projeto de lei 6299/02 absorveu outros projetos apresentados no Congresso. Sua versão final, apresentada pelo deputado relator Luiz Nashimori (PR-PR), prevê algumas mudanças significativas na legislação, sendo a principal delas a que trata dos trâmites para a liberação do uso de agrotóxicos. Atualmente funciona da seguinte maneira: para que possa ser usada no Brasil, uma nova substância precisa ser avaliada pelo Ministério da Agricultura, pelo Ibama, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, e pela Anvisa, vinculada ao Ministério da Saúde. Esse processo dura de quatro a oito anos, fazendo com que muitas dessas substâncias já estejam obsoletas ao entrar no mercado, argumentam defensores da nova lei.
Uma polêmica primeira versão do projeto previa a criação de um órgão chamado CTNFito, vinculado ao Ministério da Agricultura — tradicionalmente ocupado por membros do agronegócio — e responsável único pela aprovação dessas substâncias. Finalmente, a versão que prevaleceu não tira completamente as atribuições da Anvisa e do Ibama, mas confere mais poderes ao Ministério da Agricultura, o que, segundo os opositores da medida, restringiria o poder das demais agências de vetar determinado produto. Isso significa, por exemplo, que o Ministério da Agricultura poderá liberar o uso de determinadas substâncias mesmo que os demais órgãos não tenham concluído suas análises. Também entra em cena o chamado registro especial temporário, que deverá ser dado em um prazo de 30 dias para aqueles produtos que estejam autorizados em pelo menos três países membros da OCDE. Especialistas explicam que nesta organização internacional estão países que são referências no uso de agrotóxicos (Europa, EUA, Japão), mas também aqueles que possuem regulações mais fracas (Turquia, Chile, México), o que abre a porta para substâncias maléficas para a população. Além disso, diante da reclamação de que um agrotóxico demora vários anos para ser estudado e colocado no mercado, o projeto determina que a análise de uma nova substância não poderá passar de dois anos. Após esse período, ela poderá ganhar automaticamente um registro temporário, mesmo que os efeitos do produto sejam desconhecidos.
Uma das alterações mais polêmicas se refere à proibição determinados agrotóxicos. A atual legislação, de 1989, proíbe expressamente aqueles pesticidas “para os quais o Brasil não disponha de métodos para desativação de seus componentes” ou “para os quais não haja antídoto ou tratamento eficaz no Brasil”, além daqueles que “revelem características teratogênicas, carcinogênicas ou mutagênicas”, que “provoquem distúrbios hormonais, danos ao aparelho reprodutor”, “se revelem mais perigosos para o homem do que os testes de laboratório, com animais, tenham podido demonstrar” e “cujas características causem danos ao meio ambiente”. O atual projeto elimina essas restrições, ao apenas proibir os produtos que “apresentem risco inaceitável para os seres humanos ou para o meio ambiente”.
Outra das mudanças se refere à própria nomenclatura dessas substâncias venenosas, que passarão a ser tratadas como “pesticidas” ao invés de “agrotóxicos”. O argumento do relator, o deputado Luiz Nashimori (PR-PR), é o de adequar o termo ao usado por outros países. Antes dessa mudança, contudo, a proposta era a de que os agrotóxicos passassem a se chamar “produtos fitossanitários”. Seja como for, os opositores ao projeto argumentam que a mudança de nomenclatura tem o objetivo de esconder da população que os alimentos consumidos contêm ingredientes venenosos.

Na contramão dos EUA e da Europa

Ainda que a lei de 1989 seja considerada restritiva, o fato é que o Brasil apoia a indústria de agrotóxicos, ao conceder incentivos fiscais como a redução de 60% do ICMS e a isenção do PIS/COFINS e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) à produção e comércio de pesticidas, segundo levantou ao EL PAÍS em 2016 o então presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike. Ou seja, enquanto os impostos representam 34% do valor total de um remédio, no caso dos pesticidas 22% de seu valor final é composto por tributos. Assim, os agrotóxicos reinam absolutos na mesa do cidadão brasileiro. Um relatório da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) de 2015 mostrava que 70% dos alimentos in natura consumidos no país estavam contaminados por agrotóxicos. Entre eles, 28% possuíam venenos não autorizados. Durante a tramitação do projeto na Câmara, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), contrária ao projeto, lembrou ainda que, entre 2000 e 2012, houve um aumento de 288% no uso de pesticidas no Brasil. E que, segundo um estudo do Ministério da Saúde, entre 2007 e 2015 houve 84.206 notificações de intoxicação por agrotóxico.
Ainda de acordo com a Abrasco, 22 dos 50 agrotóxicos utilizados no Brasil são proibidos pela Europa. São vendidos por multinacionais que dominam o mercado brasileiro, como a Syngenta (Suíça), Bayer CropScience (Alemanha), Basf (Alemanha), DuPont (Estados Unidos) e FMC Corp (Estados Unidos), que lucram mais fora de seus países sede. A primeira empresa vende, por exemplo, o pesticida paraquate, banido da União Europeia e considerado “altamente venenoso” pelos Estados Unidos. Outro ingredientes é o 2,4-D, chamado de “agente laranja”, pulverizado pelo exército norte-americano na Guerra do Vietnã, deixando sequelas em milhares de crianças durante várias gerações. Já o glifosato é um veneno usado em lavouras de milho e pasto apesar de ser considerado cancerígeno pela Organização Mundial da Saúde. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) iniciou a revisão da autorização desses produtos: o paraquate e o glisofato seguem há anos sob análise.
A regulamentação dos agrotóxicos na União Europeia e nos Estados Unidos é ainda mais rígida. No Velho Continente, que tem uma legislação única entre os países do bloco, um agrotóxico é liberado por 10 anos pela Autoridade Europeia para Seguridade Alimentar, que depois desse período pode renovar a autorização. Ela se baseia no princípio da precaução, ou seja, nenhuma substância deverá ser aprovada caso haja alguma incerteza científica sobre seu uso. Já nos EUA, a regulamentação dos agrotóxicos passou nos anos 70 das mãos do Departamento de Agricultura para a Agência de Proteção Ambiental, que possui uma equipe de mais de 800 cientistas para analisar os efeitos dos agrotóxicos na saúde dos seres humanos e do meio ambiente.

O debate sobre o uso de agrotóxicos

Contra o projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados se posicionaram, além do SBPC, entidades como o Ibama, a Anvisa e Instituto Nacional do Câncer (INCA). Este último argumenta que as alterações colocarão “em risco trabalhadores da agricultura, residentes em áreas rurais ou consumidores de água ou alimentos contaminados, pois levará à possível liberação de agrotóxicos responsáveis por causar doenças crônicas extremamente graves e que revelem características mutagênicas e carcinogênicas”. Já a Fundação Oswaldo Cruz publicou um relatório de 25 páginas que mostra como o projeto de lei “representa em seu conjunto uma série de medidas que buscam flexibilizar e reduzir custos para o setor produtivo, negligenciando os impactos para a saúde e para o meio ambiente”.
Por sua vez, o Ministério Público da União e a Defensoria Pública da União consideram o parecer do deputado Nashimori inconstitucional. Este foi também o argumento utilizado pelo deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), um dos poucos parlamentares presentes na comissão da Câmara a se opor ao projeto. A minoria opositora, representada também por partidos como o PT e PSOL, tentou obstruir sem sucesso a votação de segunda-feira. Bela Gil, apresentadora de TV e ativista por uma alimentação saudável, a chef de cozinha Paola Carosella, o cantor Caetano Veloso e a modelo Gisele Bündchen são algumas das personalidades que engrossaram o coro contra a chamada PL do Veneno.
Enquanto isso, defensores da medida celebravam a aprovação da nova lei na comissão da Câmara. “Apesar de tantas informações falsas propagadas sobre o PL dos defensivos agrícolas, meu relatório foi aprovado. Não tenham dúvida de que este PL vai melhorar a lei, trazendo mais modernidade e segurança para a produção de alimentos”, disse o deputado Luiz Nashimori na ocasião. O objetivo das alterações, explica o parlamentar, é modernizar uma legislação que remonta ao final dos anos 80. “Queremos modernizar, estamos apresentando uma das melhores propostas para o consumidor, para a sociedade e para a agricultura, que precisa dos pesticidas como precisamos de remédios”. Uma campanha, batizada de “Lei do Alimento mais Seguro”, chegou a ser criada para defender o projeto. Em seu site, fatos apresentados pela ciência, como o de que os agrotóxicos causam doenças e contaminam rios e lençóis freáticos, são rebatidos.
Que as plantas precisam de remédios assim como seres humanos é a mesma linha de argumentação de Coriolano Xavier, vice-presidente de Comunicação do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) e Professor do Núcleo de Estudos do Agronegócio da ESPM. “Se as plantas não precisassem de apoio para vingar e sobreviver, claro que seria melhor. Eu mesmo, que preciso de meia dúzia de remédios todo santo dia, bem sei disso. Mas como os ambientes produtivos são hostis e estressantes para os vegetais, ainda não conseguimos escapar disso, pelo menos considerando a escala da produção alimentar exigida hoje em dia”, argumentou. Já Marcelo Hirata Campacci, da Associação Nacional de Defesa Vegetal, falou em entrevista ao jornal Nexo sobre as dificuldades enfrentadas pelos produtores brasileiros. “As características tropicais expõem as lavouras ao ataque permanente de pragas. Ou seja, uma realidade comum no campo que, hoje, está sendo tristemente conhecida nos meios urbanos devido à proliferação do inseto Aedes aegypti“.
Fonte: El país e Conselho Federal de Nutricionistas

quarta-feira, 4 de julho de 2018

Pudim de Morangos Fácil



Sobremesa para aqueles dias de pouco tempo e muita pressa: Um delicioso pudim de morangos, refrescante!



Ingredientes:

-1 caixinha de morangos frescos picados, fervidos com 3 colheres de sopa de açúcar e 1 xícara de água (coe e reserve a água para fazer a gelatina)
-2 Caixas de gelatina sabor morango
-500 ml de água fervendo (use a água do morango e complete até dar 500ml)
-1 lata de creme de leite
-1 lata de leite condensado

Dissolva a gelatina na água quente e bata no liquidificador com o creme de leite e o leite condensado.
Coloque os morangos picados em forma de pudim e acrescente a mistura do liquidificador. Leve ao congelador até endurecer (entre 2 e 3 horas), desenforme e enfeite com morangos, se desejar.

Simples e delicioso!